Escritas com humor e uma aguda percepção da psicologia feminina, as presentes histórias revelam-nos uma importante escritora norte-americana, Kate Chopin, cuja obra mais relevante e controversa é o romance "Despertar". Ultrapassando muitas das convenções do século XIX, Kate Chopin consegue pôr em causa a submissão a que as mulheres, nessa época, estavam sujeitas.
A minha opinião
Kate Chopin (1850 – 1904) é considerada a precursora do feminismo. Na sua curta obra, a mulher e o seu universo são uma presença constante. Muitas das suas histórias são passadas no Louisiana e reflectem as suas paisagens, o famoso rio Mississípi, as suas gentes, a sua cultura.
Este livro é constituído por 9 contos. Confesso que não gostei igualmente de todos eles. Mas gostei da escrita simples e directa de Kate Chopin que, sem grandes descrições, nos consegue transmitir a mensagem. Em boa parte dos contos, as mulheres, que, no final do século XIX, deveriam ser submissas aos homens, mostram-se já emancipadas. Penso que o livro retrata bem a sociedade da altura, os hábitos, as formas de pensar, os bailes e a vida social, o racismo e a vida dos escravos e dos senhores da terra. Gostei da inocência e simplicidade de algumas personagens.
É um livro leve em peso, mas que não é de leitura assim tão leve. Faz-nos pensar em quão diferente era o estatuto da mulher.
Fiquei com vontade de ler a obra mais conhecida da autora, O Despertar, geralmente associada a Madame Bovary, de Flaubert.
A minha opinião
Kate Chopin (1850 – 1904) é considerada a precursora do feminismo. Na sua curta obra, a mulher e o seu universo são uma presença constante. Muitas das suas histórias são passadas no Louisiana e reflectem as suas paisagens, o famoso rio Mississípi, as suas gentes, a sua cultura.
Este livro é constituído por 9 contos. Confesso que não gostei igualmente de todos eles. Mas gostei da escrita simples e directa de Kate Chopin que, sem grandes descrições, nos consegue transmitir a mensagem. Em boa parte dos contos, as mulheres, que, no final do século XIX, deveriam ser submissas aos homens, mostram-se já emancipadas. Penso que o livro retrata bem a sociedade da altura, os hábitos, as formas de pensar, os bailes e a vida social, o racismo e a vida dos escravos e dos senhores da terra. Gostei da inocência e simplicidade de algumas personagens.
É um livro leve em peso, mas que não é de leitura assim tão leve. Faz-nos pensar em quão diferente era o estatuto da mulher.
Fiquei com vontade de ler a obra mais conhecida da autora, O Despertar, geralmente associada a Madame Bovary, de Flaubert.